escrevendo uma nova forma de pensar

Acontece no dia 25 de novembro (sexta-feira), a partir das 18 horas, na Igreja do Rosário dos Pretos o Lançamento do livro “A cruz, a espada e o agogô”, de autoria da escritora Cléo Martins.

Endereço: Praça José de Alencar, s/n - Largo do Pelourinho - Centro Histórico, Salvador, Bahia.


Nono livro de Cléo, a obra é um Livro-testemunho, que pode ser lido como o relato pessoal de sua experiência de vida, uma viagem densa e profunda em sua busca espiritual desde a mais tenra juventude, pode também ser compreendido como um relato da dificuldade que algumas instituições religiosas ainda têm para abrir-se ao que o Espírito de Deus quer nos dizer através da experiência do outro, seja da outra pessoa que procura, seja do outro como a comunidade de uma religião ou espiritualidade diferente.

Conheça o livro:

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“O vento sopra onde quer, você escuta o seu som, mas não sabe de onde vem, nem para onde vai". Seguindo este imperativo descrito no Evangelho de João, Cléo Martins, primeira Iyá Agbeni Xangô do Ilê Axé Opô Afonjá (e do Brasil), tornou-se também Irmã Teresa Paula do Espírito Santo, OSB. É disso que trata este livro; da viagem espiritual, da vontade de Ruach e Odú para a vida de Cléo Martins, reconhecida escritora que, após muito mais de três décadas de devoção e plena realização ao culto dos Orixás, vê-se impelida, por esse vento espiritual, a reunir diferentes elementos e fundi-los num todo coerente e pleno. Apresenta-nos sua síntese religiosa e mais, escancara sua humanidade em carne viva, resultado da religiosidade institucionalizada que produz o discurso do amor, porém, impede a sua ação. Mas o vento que sopra onde quer, continua soprando na vida de Cléo Martins e ela, como sementes, será levada a campos de terra fértil onde germinarão oliveiras e gameleiras”

 (Lea Carvalho, da editora METANOIA, RJ) 


“Em A CRUZ, A ESPADA E O AGOGÔ, o estigma da colonização, da dominação e do sincretismo cedem espaço à relação de cuidado que permeiam a atuação dos sujeitos. ...Monjas e Mães-de-Santo ganham o mesmo tratamento respeitoso que desencadeou a escrita de um livro que não diríamos autobiográfico, mas de auto ficção... Acreditamos ser A CRUZ, A ESPADA E O AGOGÔ uma ode à vida que significa e ressignifica os mais nobres sentimentos humanos, sendo eles: a amizade, a fé, a esperança e o amor”...

(Sinei Salles, USP)


“Os leitores encontrarão nesta obra, através de suas páginas, fatos quase anedóticos como a entrada triunfante da Ìyalorixá Olga de Alaketu na loja que vendia artigos religiosos, e a gafe cometida pela autora ao pedir guardanapo a Mãe Stella após comer o amalá de Xangô” (Ed Machado, escritor. Alajopá do Axé Opô Afonjá do Rio)
“Desde que a conheci, sempre admirei nela a autenticidade de sua busca espiritual e como o Espírito a conduz para uma encruzilhada de caminhos que se encontram e convergem para o mesmo horizonte que o Candomblé Ketu pode chamar de Axé e a fé cristã denomina como "reino de Deus".

(Marcelo Barros, monge beneditino, biblista e escritor)

 
Durante o lançamento a autora estará autografando a obra. O preço do livro é  R$ 38,00.
 



Sobre a autora: 

CLÉO MARTINS, 60 anos, é paulistana de Pinheiros.

Formada e pós- graduada em Direito pela USP (Largo de São Francisco, turma de 1979). Especializada em Direito do Trabalho. Concluiu os créditos do mestrado, na USP, em 1982.
Fundou escritório de advocacia em São Paulo ( 1983) e Salvador (1990). Advogou por mais de 30 anos.

Vivera mais de duas décadas no Axé Opô Afonjá (Salvador- Bahia). Cursou Teologia no Instituto Lumen Christi, de Salvador.

Co-fundadora,com Roberval Marinho, de o Alaiandê Xirê: Festival de Alabês, Xicarangomas e Runtós.

Autora de vários títulos consagrados. "Ao sabor de Oyá", "Euá a senhora das possibiilidades", Obá, a amazona belicosa", entre outros. Pela editora Pallas, do RJ.

É roteirista. Inclusive de filmes premiado com o Tatu de Ouro, em 2005. O longa " Cidade das Mulheres".

Como cronista e articulista colaborou e colabora para vários jornais. A Tarde (BA), ICapra (RJ), Integração (RS), Afroxé (SP), Gazeta do Sul (RS).

É compositora amadora e louca por animais.

Divide o tempo entre São Paulo e Salvador.